terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Monoquíni & Seus Derivados

             
                 Foi nos 70 que as mulheres, as mais desinibidas e fervorosas à novidade, adotaram o monoquíni, um maiô que sem top algum, apenas alças, deixava os seios a mostra; estopim para a onda de topless e escândalo aos conservadores, havendo inclusive leis contra a prática de se banhar ao sol desnuda. 

(Rudi Gernreich com modelos vestindo criações icônicas)

                     O responsável pelo maiô, o estilista austríaco, Rudi Gernreich; visionário quanto à libertação do corpo feminino e nas formas de suas criações, adotou o mesmo design libertador além da praia em vestidos e macacões que iam de uma tarde ensolarada à noite badalada. A imagem imortalizada da peça fica por conta da modelo Peggy Moffitty (primeira imagem acima) – minha ídola depois da Twiggy <3-

                 No ano passado a estilista Adriana Degreas lançou um maiô semelhante, porém cobrindo os seios com a silhueta divertida de coqueiros. 

(Maiô de Maio de 2014- Adriana Degreas)

               O que tenho a dizer é que essa onda voltou desde o fim de 2014 para cá, mas não na moda praia, e sim na lingerie! Extrapolando os limites do sutiã, o design diferenciado e atrevido passa à calcinha, também. A primeira vista eu diria que há um quê de fetichismo, ainda mais por alguns apresentarem couro em sua composição. No entanto, seu uso é variado, indo de peça íntimas à verdadeiros tops e inclusive adereço à saias, shorts e vestidos, podendo ser usado sob blusa ou camiseta. A esta mais nova tendência se dá o nome, até então em inglês, de Harness- o mesmo usado para segurança e proteção do alcance de grandes alturas como prédios ou torres.  


                  Curiosidade Música & Moda: A música Biquíni de bolinha amarelinha, originalmente composta por Paul Vance, além de ter sido sucesso mundial, passou bem longe do intuito original; uma música que retratava sua filha de apenas 10 anos de idade que envergonhada, não queria sair do armário de jeito nenhum vestindo um biquíni pequenininho. A música acabou à mente dos ouvintes, com grande conotação sexual, apresentando um mulherão ao invés da inocência infantil. E de repente havia biquínis em toda parte do mundo. Em meados dos anos 50, a peça antes proibida pela igreja católica em todas as ilhas da Europa passou a ser encontrada em máquinas automáticas, iguaizinhas aquelas de doces e salgadinhos que esbarramos por ai! 

Fontes de pesquisa: Documentário A Revolução do Biquíni ,  Livro 100 Anos de Moda

Dúvidas e sugestões comentem aqui ou me enviem via e-mail:  jessicavqueiroga@outlook.com

Grata pela visita! 


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