quarta-feira, 18 de junho de 2014

Do feminino para o masculino, mudanças vêm aí!

             É leitores, demorou, mas tô de volta! E desta vez vim com um post que já estava na minha cabeça há um tempo. A questão é: se mulheres há décadas vêm roubando peças tradicionalmente do guarda roupa masculino e adaptando-as para o público feminino ( Dale camisas, calças, coletes, blazer, sapato Oxford,etc) , por que não os homens também se aproveitarem dessa revolução no vestir e se apropriarem de peças tradicionalmente, ou nem tanto assim, como vocês verão no post,  voltadas às mulheres?  Bora para uma sessão de conhecimento e reflexão?



Top cropped – Taí algo que não era novidade ao menos para mim, já que vi o Johnny Depp lindo-deuso-maravilhoso, usando um top cropped no filme A Hora do Pesadelo, beem novinho. É uma peça que era febre entre os rapazes no fim dos anos 80, indo desde atletas à garotos comuns com visual desleixado. Depois fui vendo outros caras com a mesma peça, porém, valorizando muito o abdômen tanquinho e até peito! Os modelos variam muito. E este ano, houve uma chuva dessa peça em inúmeros desfiles, muitos sequer cobriam o abdômen e peito, cobrindo apenas ombros e braços. Porém, o que me chamou a atenção foi o cantor Kidi Cudi usando um top cropped de moletom vermelho em seu show este ano, gerando muito burburinho para algo que já era usado comumente no passado. Essa é uma tendência que adoraria ver aplicada por aí. 

Saia- Se em tempos medievais os vestidos das mulheres, recatados, roçavam o tornozelo, as bainhas dos homens subiam e desciam cm notável rapidez: Chamada de cotte-hardie, uma espécie de mini túnica masculina que de tão pequena quando ajustada pelo cinto, facilmente se assemelhava à uma mini ou até mesmo micro saia! Muitas vezes sequer cobria os genitais de quem a vestia, um escândalo pra época. Seu uso obrigou aos homens terem forte mudança nos hábitos alimentares, do contrário, com um corpo muito robusto, a “saia” ficaria armada, parecendo um abajur. Uma lei obrigou aqueles considerados “exibidos” a descer alguns centímetros da bainha. E ter pernas torneadas e fortes também virou exigência, já que desde as coxas às panturrilhas, ficavam visíveis. Fora que a saia era ótima para uso militar, visto não limitar os movimentos. É, minha gente.. Não era fácil não! Se hoje vemos alguns homens usando o tradicional kilt ( saiote xadrez que vai até os joelhos, típicos dos escoceses mas que encontramos fácil fácil no visual punk, alternativo ou simplesmente descolado, mesmo) à saias longas e esvoaçantes de tons escuros, lá atrás, eles conseguiam ser ainda mais ousados. Acho o máximo caras com saia, imprime uma atitude de frescor porque na maioria são saias rodadas que eles incrementam com uma calça bem sequinha por baixo e, a visão simplesmente me agrada muito.


Legging Conhecida como Meggins! É uma tendência láá de 2012, e que consiste em leggings feitas especialmente para homens, daí o me que remete à homem em inglês. Se vocês repararem, ela não marca na virilha, o que acontece com a legging feminina. O burburinho começou quando o rapper Kanye West apareceu em um show vestindo saia e legging de couro. Há toda uma controversa à respeito dessa peça para o público masculino, já que acontece o mesmo com o público feminino; críticas, críticas e mais críticas. A típica peça que ou você ama ou você odeia. E novamente, ela já foi inserida há muito tempo atrás, no vestir do homem. Claro, no início gerou o mesmo burburinho negativo, a começar pela igreja, mas aí foi disseminando e disseminando até cair no gosto do povo geral! Nobres e plebeus faziam uso da peça agarradinha com materiais diversos, a começar pela seda. A versão modernosa do século XXI faz com que o homem contemporâneo exiba suas pernocas torneadas por aí. E tem para todos os gostos: estampadas, lisas e até de paetês e couro! Tornando o visual mais classudo e confortável do que apelar para calças esportivas, isso quando eles não inovam mais ainda e usam meggins com bermuda soltinha por cima. Eu particularmente gosto e aprecio porque adoooro o formado de batatinhas masculinas, hahah’  

Finalizo esse post com a ideia do não repudio à comportamentos antes vistos como completamente comuns, e que claro, não prejudicaram e nem prejudica ninguém afinal, moda de verdade é diversão e expressão.

Referências: Livro- Última moda- Uma história ilustrada do belo e do bizarro,Cox,Jones Stafford, PUBLIFOLHA.

Dúvidas e sugestões comentem aqui ou me enviem um e-mail para: jessicavqueiroga@outlook.com
Grata pela visita!
Jéssica V. Queiroga

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